Os poucos cristãos são fortemente perseguidos, e
devem praticar sua fé em segredo. Alguns foram forçados a fugir para
viver em outros países
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
Os primeiros missionários cristãos
chegaram à Somália em 1881. Em quase um século de trabalho, eles
conseguiram algumas centenas de convertidos, até que foram obrigados a
se retirar do país em 1974.
O Cristianismo é uma religião minoritária
na Somália: aproximadamente mil praticantes em uma população de mais de 9
milhões de pessoas.
A maioria dos cristãos somalis pertence à etnia minoritária bantu. Não há perspectiva de crescimento da igreja na Somália para os próximos anos, devido à constante instabilidade política e econômica em que vive o país e aos constantes ataques de grupos radicais islâmicos.
A Perseguição
A falta de lei no país (não há
Constituição, por exemplo) abre espaço para o crescimento do extremismo
religioso, que é o grande responsável pela perseguição aos cristãos
somalis.
Há uma Carta de Direitos do governo de
transição, mas não possui restrições ou proteções à liberdade religiosa.
Duas regiões no país - Somalilândia e Puntlândia - adotaram o islamismo
como a religião oficial. Em ambas as regiões, os muçulmanos não podem
abandonar o islamismo, sob pena de morte. Ou seja, para os somalis, o
ex-muçulmano é um infiel, que merece a morte.

História e Política
A Somália está localizada no extremo leste
do continente africano, na região semiárida conhecida como Chifre da
África. O território somali apresenta paisagens variadas, com regiões
montanhosas ao norte, desertos e savanas na área central e uma região
subtropical ao sul. A origem do nome do país é incerta, mas Somália
significa “terra dos somalis”.

No século VII os árabes se instalaram na
costa da Somália, com o intuito de desenvolver o seu comércio na região e
pregar a religião islâmica. A rápida adesão ao Islã por parte da
população somali influenciou para que a religião se expandisse com
sucesso por todo o seu território. No século XIX, as cidades litorâneas
da Somália foram incorporadas ao Império Turco-Otomano. No século XX,
tornou-se colônia italiana juntamente com a Etiópia, denominada
Somalilândia Italiana; durante a Segunda Guerra Mundial, parte do seu
território foi ocupada pelos britânicos.
A Somália tornou-se independente em 1960,
quando italianos e britânicos se retiraram e o território foi unificado.
Desde sua independência, o país tem tido conflitos com a Etiópia pela
posse da região de Ogaden (Estado da Etiópia).
A Guerra Fria acabou por beneficiar a
Somália economicamente, pois o país recebia subsídios da União Soviética
em um primeiro momento; mais tarde, passou a recebê-los dos Estados
Unidos. Apesar disso, os conflitos internos e externos acabaram por
devastar a nação e sua população.
Em 1991, uma sangrenta guerra civil
derrubou a ditadura governante e lançou o país em total desgoverno, com
mais de 20 clãs armados lutando entre si pelo poder. Em 1992, as Nações
Unidas intervieram no conflito, a fim de fornecer ajuda humanitária aos
necessitados.
Embora o caos e a luta entre os diversos
clãs ainda persistam em quase todo o território somali, um governo de
transição foi estabelecido em 2004 para promover o processo de paz, após
a iniciativa do presidente de Djibuti, Ismael Omar Guelleh, de reunir
mais de dois mil representantes somalis em seu país.
O Governo Federal de Transição está situado
na capital, Mogadíscio. A cada cinco anos escolhe-se um novo presidente
para o governo de transição. No entanto, seu inimigo, a União de Cortes
Islâmicas, embora tecnicamente derrotado, continua lutando, com a ideia
de instaurar o caos e impor a lei islâmica à sociedade.
População
A maioria da população pertence à etnia somali, que se divide em
inúmeros clãs. No entanto, os quatro maiores clãs - dir, daarwood,
hawiye e isxaaq - respondem por aproximadamente três quartos da
população do país. Os outros clãs, considerados inferiores, agrupam 20%
dos somalis localizados no sul e uma minoria pertencente à etnia banta.

A Somália é uma das nações mais pobres do mundo. Após anos de guerra
civil, a economia entrou em colapso e é controlada por uma minoria que
explora o narcotráfico, a venda de armas e o comércio de alimentos. A
maioria dos somalis vive da pecuária e da agricultura de subsistência,
dependendo dos programas de ajuda humanitária.
Economia
A economia do país foi praticamente devastada devido aos vários anos de guerra civil. A agricultura e a pecuária são os setores mais importantes da economia e correspondem a cerca de 40% do PIB do país. Devido às guerras e à fome, a Somália tem uma das mais altas taxas de mortalidade infantil do mundo; o país está entre os oito mais pobres do mundo.
***
Fonte: Portas Abertas
***
Acompanhe conosco o perfil dos países que mais perseguem cristãos:
1. Coreia do Norte
2. Afeganistão
3. Arábia Saudita
4. Somália
5. Irã
A economia do país foi praticamente devastada devido aos vários anos de guerra civil. A agricultura e a pecuária são os setores mais importantes da economia e correspondem a cerca de 40% do PIB do país. Devido às guerras e à fome, a Somália tem uma das mais altas taxas de mortalidade infantil do mundo; o país está entre os oito mais pobres do mundo.
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Fonte: Portas Abertas
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1. Coreia do Norte
2. Afeganistão
3. Arábia Saudita
4. Somália
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