A liberdade religiosa não existe nesse reino islâmico.
Todos os envolvidos em reuniões religiosas não muçulmanas podem ser
presos, deportados ou torturados
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
De acordo com a tradição, o apóstolo
Barnabé foi o primeiro a levar o evangelho à Arábia Saudita. Quando o
islamismo chegou à região já havia uma grande população de cristãos.
Após o islamismo assumir o controle no século VII, todos os cristãos
foram expulsos do país. Desde então, nenhuma missão foi autorizada a
entrar na Arábia Saudita. Atualmente, a maioria dos cristãos no
território saudita é constituída de estrangeiros que vivem e trabalham
nas bases militares ou para as companhias de petróleo. Há um pequeno
grupo de cristãos sauditas não declarados, vivendo sob constante temor
de ser descobertos, presos e executados. Eles encaram os novos
convertidos não com júbilo, mas com medo e suspeita, e esta atitude
impede o crescimento da Igreja. Há convertidos sauditas, mas é
extremamente difícil se chegar a um número exato, pois não estão
organizados em igrejas, nem em grupos domésticos.
A perseguição

História e Política
Circundada pelo Mar Vermelho e pelo Golfo
Pérsico, a Arábia Saudita está localizada no coração do Oriente Médio e
possui fronteiras com sete países. Grande parte de seu território é
desértico, com a presença de alguns poucos oásis. A maioria dos sauditas
vive em grandes cidades, tais como Riad (sede do reinado), Jidá (onde
se localiza o mais importante porto do país), Ad Damman (produtora de
petróleo), Meca (o coração do islã, aonde todos os muçulmanos do mundo
devem ir pelo menos uma vez na vida) e Medina (cidade sagrada e centro
cultural). Medina é a cidade para a qual Maomé fugiu, [Hégira] em 622
d.C., quando foi perseguido em Meca por divulgar o Islã.

Desde então, este reino tem procurado
caminhar em uma frágil linha entre o relacionamento com o mundo exterior
e o isolamento, para preservar a pureza da fé islâmica. Atualmente, o
país continua sendo governado por uma monarquia baseada na Sharia, a lei
islâmica. Em março de 1992, uma série de decretos reais criou o
primeiro Código de Direitos do país. Não há poder legislativo e as leis
são estabelecidas pelo rei e por seus ministros. Em sua bandeira há uma
frase que define o tipo de política adotada pelo Reino Saudita - o país é
um Estado islâmico governado por uma monarquia, o rei é o chefe de
estado e governo. O texto em árabe diz: “Não há nenhum Deus além de Alá e
Maomé é seu profeta”. Esse texto é a Shahada, que significa
“testemunho” e é a declaração de fé islâmica, a profissão de fé dos
muçulmanos e o primeiro dos cinco pilares do Islã.
Na Arábia Saudita, é o Islã que legitima o governo do rei, que é responsável pela manutenção do estado teocrático.
População
Há cerca de 42 grupos étnicos na Árabia
Saudita, todos unidos por um forte nacionalismo religioso. A população é
adepta do Islamismo Sunita.
Economia
A Arábia Saudita tem uma economia baseada
no petróleo, com forte controle governamental sobre as principais
atividades econômicas. Possui cerca de 20% das reservas mundiais de
petróleo comprovadas, classificando-se como o maior exportador de
petróleo do mundo e desempenhando um papel de liderança na OPEP
(Organização dos Países Exportadores de Petróleo). O setor petrolífero
representa cerca de 80% das receitas orçamentais, 45% do PIB e 90% das
receitas de exportação. A Arábia Saudita incentiva o crescimento do
setor privado, a fim de diversificar a sua economia e empregar mais
cidadãos sauditas.

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Fonte: Portas Abertas
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Acompanhe conosco o perfil dos países que mais perseguem cristãos:
1. Coreia do Norte
2. Afeganistão
3. Arábia Saudita
4. Somália
5. Irã
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